Cachoeira sustentável: como pneus e garrafas viraram uma cascata de 25 metros

  • 07/09/2025
(Foto: Reprodução)
Lixo retirado da Baía de Guanabara é usado na construção de cachoeira artificial O que antes era lixo espalhado pela Baía de Guanabara se transformou em uma das atrações mais curiosas de Magé, na Região Metropolitana do Rio. Pneus, garrafas PET e outros resíduos que poluíam o manguezal agora sustentam uma cachoeira artificial de 25 metros, construída dentro da APA Petrópolis, uma das áreas mais antigas de preservação ambiental do país. A iniciativa mistura turismo, reflorestamento e educação ambiental, mostrando que o que parecia um problema pode virar solução. A seguir, veja o passo a passo de como o projeto saiu do fundo da baía para se tornar símbolo de sustentabilidade na serra fluminense. A coleta de resíduo A primeira etapa foi executada por pescadores artesanais de Magé, em parceria com o projeto Águas da Guanabara, que começaram a recolher toneladas de resíduos que antes se acumulavam no manguezal. O trabalho, realizado até três vezes por semana, já retirou cerca de 40 toneladas de lixo das águas. “Pescadores aqui de Magé fazem essa coleta três vezes por semana, cada barco sai com 2 pescadores. Eles coletam 10 sacos de 200 litros desses resíduos que eles encontram no manguezal. A gente encontra todo tio de material dentro dessa baía”, afirma Elaine Cristina, presidente da Colônia de Pescadores de Magé. Pescadores coletaram lixo da Baía de Guanabara para usar na construção de cachoeira Reprodução / TV Globo Reuso e construção da estrutura A partir dos resíduos coletados, o empresário André Marinho de Moraes idealizou o Eco Resort Castelinho, em Magé, transformando materiais em pedras artificiais recheadas de lixo reciclado — centenas de pneus, além de PETs e isopor. “Há mais de 10 anos não frequentava aqui. Cheguei aqui e vi isso muito abandonado. E tem um valor sentimental porque eu nasci e brinquei aqui. Pensei em fazer algo novo, e surgiu essa cachoeira, surgiu o empreendimento”, contou André. Toneladas de garrafas pet foram usadas na construção de estrutura de cachoeira Reprodução / TV Globo Abastecimento com água da chuva A água que cai na cachoeira não vem de nascentes: trata-se de um sistema de captação e tratamento de água da chuva, totalmente interno à estrutura, que bombeia o líquido filtrado para o topo da cascata. Lixo retirado da Baía de Guanabara é usado na construção de cachoeira em Magé Reprodução / TV Globo Licenciamento ambiental e preservação O projeto foi feito com apoio técnico, cumprindo as normas federais e municipais. O Eco Resort foi cadastrado como área de soltura de fauna silvestre pelo Ibama e recebe acompanhamento da APA Petrópolis, unidade de conservação federal do ICMBio. Reflorestamento e transformação da área O terreno, antes um gramado sem uso, foi transformado pelo plantio de 12 mil mudas de espécies nativas e frutíferas, promovendo reflorestamento de parte da Mata Atlântica no local. Foram plantadas 12 mil mudas de espécies nativas e frutíferas na área onde cachoeira sustentável foi construída em Magé Reprodução / TV Globo Educação ambiental e engajamento da comunidade Alunos das escolas de Magé participam de visitas guiadas. O programa incluiu trilhas na cachoeira reciclada, oficinas de reciclagem criativa, plantio de mudas, exposição, e soltura de pássaros. Alunos das escolas de Magé participam de visitas guiadas Reprodução / TV Globo

FONTE: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2025/09/07/cachoeira-sustentavel-como-pneus-e-garrafas-viraram-uma-cascata-de-25-metros.ghtml


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